sábado, 8 de janeiro de 2011

Novos rumos!





Ando atarefada demais para poder postar sobre qualquer assunto aqui sem me comprometer com o conteúdo sem crítica e análise criteriosa, então prefiro não postar mas, prometo que em breve estarei por aqui contando as novidades da Ergonomia!


Um grande abraço e até breve!


FELIZ 2011 a todos!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

terça-feira, 21 de abril de 2009

SINAIS & SINTOMAS (Percepção e Postura)







Postura correta X percepção corporal.

Já repararam como a palavra "postura" está na moda e hoje em dia e é usada sob todas as formas? Seja para designar uma escolha baseada na ética de cada um (politicamente correto ou não), seja para emitir uma opinião política ou para a demonstração simples de saúde corporal.

A ergonomia tem várias frentes de trabalho, mas hoje eu destaco a saúde do corpo e a relação que existe entre o perfeito funcionamento destas ferramentas de trabalho (corpo e mente) e a qualidade dos resultados.

Algumas posturas sociais politicamente corretas ditam moda, éticas variadas e regras de bem viver. No ambiente de trabalho a postura corporal correta está diretamente ligada à produtividade e qualidade dos resultados finais. A postura "politicamente correta" no âmbito social está ligada ao desempenho de equipe e a interação com os companheiros de jornada.

O mal-estar corporal pode impedir você de pensar, produzir, planejar, se relacionar com seus colegas e impedir você de realizar as suas tarefas mais básicas. O mal-estar emocional afeta suas relações no trabalho e exerce este mesmo poder, ou seja, você não se sente bem? Você não consegue pensar, planejar, executar e realizar nada.

Raramente a percepção de sua postura corporal é sinalizada por um colega ou outro profissional, porque habitualmente os companheiros de trabalho não discutem sobre a postura dos demais, mas sim, estão com o foco na postura profissional de seus colegas: O que fulano vai apresentar na reunião é válido? O que beltrana vai improvisar no curso é viável?

A sua postura corporal, portanto deve ser fiscalizada somente por você, mas, você fiscaliza? Você se policia? Você se percebe?

Uma boa postura, exercícios e pausas durante o trabalho não só garante ao funcionário um bom desempenho das suas tarefas como também garante a qualidade dos resultados finais.

A maioria das pessoas a quem me dirijo e provavelmente os que me lêem agora, com certeza trabalham sentadas a maior parte de seu tempo e não o fazem de forma correta. Não fazem pausas, não se alongam, não se exercitam e então quando conseguem um tempo "out-of-work" elas entram em contato com seus amigos para “distrair”, sejam em sites de relacionamento, programas de conversação simultânea e assim seguem se divertindo e espairecendo do “trabalho”...mas continuam sentadas, com os olhinhos pregados na tela, as pernas cruzadas, os ombros tensos, os punhos em extensão e os dedos em digitação constante...etc.

As pessoas habitualmente não se dão conta do mal-estar causado por uma postura incorreta durante a realização de suas tarefas diárias (rotineiras) e se permitem ficar nestas posições "ruins" porque estão focadas no trabalho, porque não podem descuidar do projeto, do texto, do artigo, da apresentação, do email a responder, etc...

Perceber-se desconfortável e reorganizar-se imediatamente está intimamente ligado a sua saúde corporal. Jamais ignore uma dor, o cansaço visual, o desconforto, a dor de cabeça, a dor nos braços, ombros, pernas, a fadiga enfim...esses alertas são SINAIS que podem acabar virando num futuro bem próximo: SINTOMAS de LER e DORT.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ergonomia
















Ergonomia = Economia!!!

Ergonomia é a ciência que trata das interações homem-máquina e para isso se utiliza de várias ferramentas de avaliação e análises cientificas que se enquadram hoje em dia perfeitamente nos sistemas de gestão da qualidade empresarial.

Qualidade e gestão empresarial são fatores imprescindíveis no mundo atual para o desempenho e o sucesso de uma empresa. O que se tem buscado incessantemente no mundo empresarial e afins é a qualidade e excelência que excedem o normal e o suficiente. A Ergonomia atende a esta necessidade moderna.

O mercado empresarial cada vez mais competitivo está empurrando as empresas a se posicionarem de acordo com as responsabilidade sociais vigentes e dentre todas estas necessidades, o bem-estar do funcionário e a melhoria contínua da qualidade dos produtos são as mais importantes.

Os perigos da não implantação de ações ergonômicas na empresa estão embutido nas perdas e nos gastos excessivos com quebras de materiais e máquinas, desperdícios e mau uso de tempo e espaço, manutenção repetida de máquinário e ferramental, além de qualidade final de produtos não satisfatórias para os clientes e compradores, inúmeros re-arranjos de postos de trabalho que não contemplam realmente o conforto e saúde funcional dos colaboradores, gastos com compra de material inadequado, com vestuários e calçados que a longo prazo trazem mais problemas do que soluções, com licenças médicas e atendimentos médicos por conta de DORT's, contratação de bons advogados (no caso de pequenas empresas) e rios de dinheiro se vão em causas trabalhistas e, uffa... por fim há um desmoronamento moral da "marca" no universo setorial em que ela se insere e na mídia, fazendo com que ela perca motivação e mercado.

O Ergonomista tem como princípio observar todas estas situações; analisar, avaliar, planejar e cuidar. Coletar informações preciosas com quem conhece profundamente o processo de trabalho, pois desta forma os resultados serão os mais simples possíveis, mais satisfatórios e produtivos.

Com base nestas observações sistemáticas, utilizando-se de ferramentas e métodos de avaliação que medem força, esforço muscular, velocidade de movimentos, repetição e desgaste articular, luminosidade adequada, ruídos acima do tolerável e saudável, documentação fotográfica, etc...o ergonomista confecciona relatórios tendo como base os vários dados coletados e a partir destes, ele pode avaliar todas as situações que permeiam o posto de trabalho tais como design, postura corporal e o processo de trabalho (modus oerandi) e finalmente, a organização do ambiente.

As mudanças propostas pelo ergonomista a partir desta avaliação cuidadosa, documentada e fundamentada em bases científicas com ferramentas adequadas são compostas de recomendações gerais e pontuais(individuais).

Cada indivíduo é respeitado em sua particularidade e a adequação do posto de trabalho será feita de forma a contemplar outros indivíduos, já que que este trabalhador poderá ser remanejado ou substituído por outro com outras características e medidas.

O cuidado que uma empresa demonstra com a saúde física/psíquica/emocional de seus colaboradores faz parte da política social interna de melhoria contínua dos processos de trabalho visando o sucesso e a excelência de seus negócios. Esta atitude empresarial leva os colaboradores a serem mais participativos e cooperativos nos processos. Há um círculo que se auto-alimenta e então o retorno obedece a um gradiente crescente e progressivo.


Há um reflexo deste comportamento empresarial individual no Universo setorial e na mídia, consequentemente há um retorno positivo de resultados e de confiabilidade na qualidade de seus produtos por parte da população usuária.

A ergonomia então se torna importante não só para o empresário, mas também para o consumidor final que confia em processos diferenciados e preocupados com a qualidade final do produto.

O investimento que uma empresa faz em Ergonomia não deve jamais estar inserido na folha mensal dos gastos e custos, mas sim, na folha dos benefícios e lucros a serem alcançados, pois a boa ergonomia será sempre sinônimo de excelente qualidade com economia.